Foto da ressaca de... 24/04/2008. A fonte como vocês podem ver pelos frames é o Globoline (que não tem mais esse nome, acho, mas a essas alturas, hum, o que tem nome que não tá mudando? Até os bois desistiram do mote (=dar nome aos bois). Já não digo Salve Jorge e ando preferindo pedir a bênção a Lorde Metraton). As ressacas, essas, continuam obedecendo a ciclos (vide as ondas pancadonas em Copacabana hoje; nem os surfistas se aventuraram; não pelo menos com o sol a pino). Hoje tô num mood (bonzinho, bonitinho até) de saber-que-tudo-é-cíclico-mas-ai-meu-pai-sei-lá-que-bicho-vai-dar. Colo aqui embaixo dois poeminhas sem direito a trilha sonora que me repercutem um pouco, mas nem tanto, simplesmente não sei bem o que será que me dá.
1
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio (em Cântico Negro)
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2
Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth.
Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same.
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I--
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.
Robert Frost (The road not taken)
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3
Ih, tô com um nó aqui
Dá pra ver?
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