Wednesday, 29 April 2009
You are the move you make
Tuesday, 28 April 2009
So many times, it happens too fast
Coral formado por crianças de Nova Iorque, o PS22, manda o seu comovente recado com a música Eye of the Tiger, do Survivor.
São cerca de 70 meninos e meninas com cerca de dez anos liderados pelo professor Mr. B, ou Gregg Breinberg para os íntimos.
A idéia partiu de Jared, o solista do coral. Até hoje (28/04/2009) o vídeo dos meninos no You Tube, contabilizava cerca de 3 milhões de exibições.
Blog dos meninos: http://www.ps22chorus.blogspot.com/
=============================================
Eye of the Tiger
Risin' up, back on the street
Did my time, took my chancesWent the distance, now I'm back on my feet
Just a man and his will to survive So many times, it happens too fast You change your passion for glory Don't lose your grip on the dreams of the pastYou must fight just to keep them alive
Chorus: It's the eye of the tiger, it's the cream of the fight Risin' up to the challenge of our rivalAnd the last known survivor stalks his prey in the night
And he's watchin' us all in the eye of the tiger
Face to face, out in the heat
Hangin' tough, stayin' hungry
They stack the odds 'til we take to the streetFor we kill with the skill to survive
chorus
Risin' up, straight to the top
Have the guts, got the glory Went the distance, now I'm not gonna stop Just a man and his will to survive chorus The eye of the tiger (repeats out)...Monday, 27 April 2009
A hora agora era uma outra
O temporal hoje nos reteve em algum ponto entre o fim do dia (teimoso de tintas como se fosse manhã) e esses vãos que o mar nos obriga a transformar em contornos e curvas. Assim é a orla da cidade do Rio de Janeiro, uma grande e sinuosa serpente a nos revelar vestígios da natureza, sobre os quais os jornais (mas não só os jornais) falam com assombro científico, como se da natureza já não mais fizéssemos parte. Um tornado pela primeira vez na praia do Pepino?! Chamem os tupis! Levamos uma semana inteira para saber que o que por muito pouco não tínhamos presenciado era um fenômeno raro da natureza e bem menos do que isso para nos darmos conta que sim, somos tão raros quanto ele. Mas não foi isso que hoje vimos. Aquele foi um outro dia. A hora agora era uma outra e outros eram o assombro e a entrega à nova e voluntariosa tromba d´água. Não foi tampouco essa a primeira vez que a praia e a mata, ainda que varadas por carros esbaforidos e fumegantes, nos abrigou e nos reteve em nossos díspares caminhos, enquanto, em sentido inverso, os céus abriam-se em franca expansão, para que os ventos os pudessem rasgar com sua devida propriedade e a chuva se desse, satisfeita e pródiga.
Entre risadas, largamos para trás o carro com o pisca-alerta ligado. Uma mancha cinza embaixo de gotas cinzas emoldurada por um mar cinza mas também verde, bem próximo do local exato em que as ondas teimam em quebrar e nos convidar, ainda que nem mesmo os biguás tivessem se animado a sobrevoar o inquieto espelho d´água. Houve quem pudesse pensar que o mundo estivesse a escorrer lá do alto Vidigal e que nunca, nunca mais conseguiríamos sair dali; ou bem sairíamos, ou bem não seríamos os mesmos. Mas esse foi um pensamento banal, que nos atravessou como nos atravessam os ruídos, os fantasmas e a calma. O que pairava, além do temporal, era a certeza de que tudo aquilo ali era o que podíamos viver de melhor naquele momento. Ninguém na verdade duvidou, nem por um átimo, que em breve ressurgiríamos purificados e alegres nas franjas do Leblon.
E sim, é interessante registrar que até agora não sabemos a que horas o reboque chegou.
Vídeo no You Tube 1, Vídeo no You Tube 2 , texto o sobre o tornado
Saturday, 25 April 2009
Volte para as suas cabras
Com o pouco que sei hoje, murmuraria baixinho Rosebud e o Morro, imponente, sorriria para mim, me aninhando em seu regaço verdejante maculado por um esqueleto de concreto fincado em seu flanco e me diria sem pestanejar: - Não chores, minha filhinha, eu sou um morro e não me desloco no tempo, o amor que você sente é o mesmo, só que um pouco maior. Viva assim hoje. Volte para as suas cabras.
Seria fácil então, à minha esquerda, largar a minha mão da mão do meu avô querido, que sabia muito melhor do que eu como é bom ser livre como um pássaro; e à minha direita, embora o morro me tivesse aconselhado o contrário, deixar que a cabrinha branca ruminasse o seu capim rasteiro em paz.
E eu, como não poderia deixar de ser, sairia em desabalada corrida pelas ruas semi-desertas, entre casas antigas (mas não tão antigas quanto a mata e seus segredos) e muitas, muitas outras em construção. Pode ser que eu ainda esteja zunindo na minha bicicleta azul pelas ruas do canal, ou espiando se a janela do quase primeiro namorado já está aberta. Posso também apenas ficar na rede, olhando o céu sempre sempre azul. Puxar o rabo do gato, jogar água no Pime. Ler no muro da rua sem saída palavras que eu não conheço e descobrir que isso é que é um palavrão. Algo terminado com iu. O que significa?
Não importa! Ali e agora, tenho certeza de que nada ficou para trás, porque o Morro, a cabra e o avô me ensinaram e eu aprendi. Eles me sorriem serenos e felizes e estou vivendo agora.
Tuesday, 21 April 2009
Abelhas nunca são poucas
"Hoje eu vi uma abelha viver e isto me basta para o resto da vida."
Antonin Artaud, citado por Nise da Silveira, citada por mim, lido por você!
=============================================
To make a prairie
To make a prairie it takes a clover and one bee,
One clover, and a bee.
And revery.
The revery alone will do,
If bees are few.
Emily Dickinson, 1755
=============================================
Para fazer uma pradaria
Para fazer uma pradaria toma-se um trevo e uma abelha,
Um trevo, e uma abelha, e devaneio.
O devaneio sozinho serve
Se abelhas são poucas.
Emily Dickinson, tradução de Werneck
=============================================
Abelhas nunca são poucas. Formigas não me mordem em Charitas. Adoro Emily Dickinson. E eu acho que usar blind copy (cópia oculta, ok, baby, você tem razão) em email é uma covardia. Gosto de transparência. O que é, é. Tenho vivido muito agora. Isso é uma grande descoberta. Abissal. Chove e hoje é hoje. Uh! Me divirto com panos para manga pelo avesso. Eles estão sendo sugados para dentro da minha simplicidade. Sou. Somos.
Há três anos tive um sonho. Um pássaro preto voava embaixo de mim. Nas alturas dos céus, me forçava a voar mais alto. Quanto esforço! Eu era um pássaro branco assustado, mas corajoso. Os arquétipos se embaralharam e me trouxeram kalyug. O pássaro não é mais branco. O pássaro é colorido.
bella em progresso, 21 de abril de 2009
=============================================
"Então meu propósito é me sentar no meu escritório pelos próximos 30 anos até me aposentar ou ser posto para fora?
Você não está no seu escritório agora, portanto esse não é seu propósito. Quando você se senta lá e faz qualquer coisa que seja, esse é o seu propósito. Não para os próximos 30 anos, mas naquele momento."
Eckhart Tolle em "Um novo mundo", pg 227
=============================================
Sunday, 19 April 2009
Abra suas asas
Saturday, 11 April 2009
Feliz Páscoa! | Happy Easter!
Friday, 10 April 2009
Vocês, os vivos (no Rio) | You, the living
Leia também, a bela crítica da Erica Fernandes, do blog amigo Kalyug.
Tuesday, 7 April 2009
De interseção, pontos
Nós somos como camadas. Nós todos. Todos nós. Algumas camadas são diáfanas, algumas impermeáveis, outras, coloridas e ainda outras tantas, impermanentes. São muitas as camadas. A diversidade que as permeia, em compasso com o sopro da criação, beira a ancestralidade, o abissal.
Não vou negar que nesse éter flutuante de existências me divirto à vera assistindo aos amálgamas dos balões. Mais divertido ainda do que a formação dos amálgamas, é neles reconhecer as camadas que me são tão familiares em pessoas e situações e em tal sintonia que já não é mais possível determinar no ponto de suas interseções, qual ser que há, qual ser lá está.
Os pontos hão de ser fugazes, mutantes, incertos; e as interseções heróicas, persistentes, sinceras. Apresentam-se-nos como rastros de pistas mnemônicas deixadas por cientistas aflitos, em apaixonadas vertigens; sopros do vento sobre o mar que muda de nome (mas só de nome?); parênteses, centelhas, opróbios (sim, do Jorge), manifestações com ou sem flama, acolhimento, luta, destinação, camadas nossas e alheias, camadas desembestadas atirando-se umas sobre as outras, disponíveis para a escolha e para o amor.
Há que se cuidar dos pontos de interseção cujas camadas são frágeis e escassas, mas que empunham com força brutal e evidente a sua pulsão de existirem. Eles urgem e gritam, sábios e liláses, para que sejam reforçados, embandeirados, aclamados, explicitados, mostrados, reconhecidos e compartilhados; são os respiradouros da comunicação mais formidável que há de haver. Através deles (de interseção, os pontos) afáveis mensagem se engendram; a paz e o riso encontram delicado ancoradouro e os círculos enfim se fundem, completamente desnudos, puros, e exaustos de si mesmos.
Monday, 6 April 2009
Hey, Teacher, leave those kids alone!
Frase publicada no jornal o Estado de São Paulo como legenda de uma foto da Dra Nise da Silveira, que aqui no good news, dispensa apresentações.
Fonte:
Entrevista da Dra. Nise da Silveira concedida a Pedro Camargo e Bernardo Horta, Revista Ano Zero, 09/1991
Friday, 3 April 2009
Hey, Chica, deixa o gato em paz!
Yusuf Islam (ex-Cat Stevens, ex-Steven Demetre Georgiu)
em entrevista ao Segundo Caderno, O Globo, 03/04/2009
Imagem
Thursday, 2 April 2009
Pintainhos, levantem bem alto a cumeeira!
O mal assume as proporções que nós lhe damos. Se nos deixamos ir atrás da fraqueza, do desânimo, reforçamo-lo. Mas já vistes uma galinha defender os seus pintainhos quando um cão se aproxima? Ela eriça-se, levanta as penas, assume uma atitude ameaçadora para o assustar. Fazei o mesmo com o mal: inchai-vos, mostrai-lhe que sois capazes de vos defender sem medo, e ele será obrigado a recuar.
Omraam Mikhaël Aïvanhov
http://www.prosveta.com/
O Rio visto do céu | Rio By Air
It´s a wonderful world.