Monday 1 August 2011

Rio de Janeiro

Rio visto das Cagarras, foto de Isabella Lychowski, inverno, 28/07/2011

Trechos de amantes do Rio de Janeiro coletados por aí

"Não sei se fico até morrer, mas transbordo de amor por ter vindo."
Thaís Gulin, Revista O Globo, 31/07/2011, pág 30

"É essa sensação louca de viver numa cidade onde você realmente não tem necessidade de pensar em nenhum outro lugar do mundo enquanto esta vivendo ou morrendo nela."
Felipe Hirsch, Segundo Caderno, O Globo, 01/08/2011, pág 2
  "No Pão de Açúcar
  De cada dia
  Dai-nos, Senhor
  A poesia de cada dia"
  Oswald de Andrade

Saturday 25 June 2011

Texas Blue, um peixe e eu

Texas Blue, foto de Isabella LychowskiQuando me percebi diante de Texas Blue, um curioso peixe oriundo do México que silenciosa e vagarosamente veio ter comigo diante de seu aquário úmido, tive uma espécie de encantamento consciente.

Havia dias eu vinha pensando no que poderia ser a síntese de "Poesia", de Lee Chang-dong, um filme que eu havia visto uns dias atrás e que havia ficado, em partes.

Decerto que a mulher protagonista, que como Texas Blue vivia sua vida sem extravasar-lhe sequer um átimo na franca prática do Caminho do Meio, ou Tao [e em tempos pós-Google não posso nem mesmo precisar até que ponto são sinônimos], decerto que ela apreciaria o modo como eu olhava e via Texas Blue naquele momento.

Fiquei mais uma vez contente com a poesia que há nas coisas. A grande questão está em vê-la e decididamente cercá-la de sujeito a cada dia, a cada passo. Essa consciência premente de que tudo está vivo, de que tudo é, enquanto nós assim o percebemos, isso é que nos leva a essa delicada epifania.

"Eu sou o outro". Não há cor, som, suor ou afobação na frase. Tampouco no parque. O silêncio é que prevalece por entre algumas vozes agitadas [o aquário de Texas Blue está encrustado em uma caverna aberta à visitação do público], o barulho de passos, o canto de pássaros diversos, o farfalhar de árvores e da tarde caindo mais depressa porque é inverno.

Mais adiante, os dias passando em seu ritmo próprio, cai-me às mãos uma ilustração de Jiro Taniguchi, que desconhecia. Nela, "O homem que caminha" está sentado em uma árvore. Nela, reencontro a mulher do filme e a mim mesma, já os sou também.

Não é uma grande revelação, porém é incomensurável. [Risos. Essa figura de linguagem pertence a outro fillme, com dos lls.]

No mais, o café que nos engoliu na Rua J. J. tem uma maçã no nome, o Pequeno Príncipe voltará à galáxia dentro em breve, a comunicação com o homem do futuro permanecerá incógnita e eu me lembrarei de alguns passos que dei pelo caminho do meio.

Sunday 27 March 2011

Patinho feio, sim; cisne negro, não!

Cisne negro e patinho feio O incensado filme "Cisne negro", de Darren Aronofsky, está naquela minha prosaica listinha "não vi e não gostei".

E que tenho eu contra o filme? Tudo. Filosoficamente e metafisicamente o filme não me agrada. Sim, mesmo sem tê-lo visto chego a essa taxativa conclusão ou será autoconhecimento (sem fazer juízo de valor)?

Não gosto de cisnes negros. Gosto de cisnes brancos. Simples assim e deixo logo claro, metaforicamente também.

A troco de que iria ao cinema para ver algo de que eu não gosto, "the horror, the horror"? Que graça há em ver um cisne branco se transformar em cisne negro?

Há quem me diga, mas a vida é assim. Sim, a vida está cheia de situações cisne negro (ou não!) e em algum dado momento temos que lidar com elas. Sim, lidemos, ora, quando e se, vivermos tais situações.

Quando tranportamos situações-limite, sofrimento, adversidades para a telona de tal forma que o enredo nos encaminhe para uma redenção, nos faça alquimizar nossas dores, nos traga um insight, nos mostre a luz que se acende no fim do túnel, então ótimo, me interessa, quero mesmo e muito ou até ver. Caso contrário, pra mim soa e dói apenas como mais um item na coleção cultural e midiática de desgraças a rodo que assolam nossos olhos.

Gosto de uma anedota, atribuída à uma antiga chamada Rádio Relógio, que dizia assim:

"Você sabia, que se você cortar o camaleão ao meio, ele não gosta?" Pim, pim, pim.

Pois é, ele não gosta. Eu tampouco e não vou ao cinema assitir a cenas com camaleões sendo cortados ao meio e não gostando nada, nada disso.


Outro dia, vi em um grande portal a seguinte chamada: "clique aqui e veja a destruição no Japão com zoom".


Eu quero ver o zoom na reconstrução do Japão.

Wednesday 23 March 2011

Some of Elizabeth Taylor´s last tweets

Elizabeth Taylor Every breath you take today should be with someone else in mind. I love you. 11:39 PM Jul 22nd, 2010 via web

Because then it becomes about yourself...which is wrong. Giving is to give to God. Helping is to help others. 11:39 PM Jul 22nd, 2010 via web

That is the thing that will give back to you all the rewards that there are. Don't do it for yourself, because then it becomes selfish. 11:37 PM Jul 22nd, 2010 via web

Give. Remember always to give. That is the thing that will make you grow. 11:36 PM Jul 22nd, 2010 via web

You are who you are. All you can do in this world is help others to be who they are and better themselves and those around them. 11:35 PM Jul 22nd, 2010 via web

Never let yourself think beyond your means...mental, emotional or any otherwise. 11:33 PM Jul 22nd, 2010 via web

I would like to add something to my earlier tweet. Always keep love and humility in your heart. 11:31 PM Jul 22nd, 2010 via web

Not at least until I'm dead, and at the moment I'm having too much fun being alive...and I plan on staying that way. Happiness to all. 10:20 PM Jul 22nd, 2010 via web

No one is going to play Elizabeth Taylor, but Elizabeth Taylor herself. 10:19 PM Jul 22nd, 2010 via web

Source Fonte : http://twitter.com/DameElizabeth (@dameelizabeth)