Wednesday 23 July 2008

One Web Day

Publish a story about how the web has transformed your life or the lives of a community you belong to, or the city you live in or your country. The story needs to be factual but you have a choice to be businesslike, narrative or even poetic.

The stories can be reflections of how the web has transformed people’s lives, in the individual, political, economic, cultural and spiritual sphere.

Make it as readable as possible by including pictures (original photographs or permitted photos from the Web), may be even video and music.

Stories are to be chosen from among the entries invited globally. Each of the entries will be featured on the One Web Day, portal as the Story of the Day and ten out of the 100 entries will be chosen for interesting prizes along with a Certificate of Appreciation.

The best of the stories will be featured on the One Web Day, global initiative founded by Susan Crawford, on September 22 and will get the One Web Day Journal Award.

Histórias da Internet

A Internet de alguma maneira transformou a sua vida, a vida da sua comunidade, da sua cidade, ou do seu país? Então participe do concurso OneWebDay Stories.

A sua história deve ser real, mas não importa muito se é sobre negócios, algo mais pessoal ou até mesmo poético. O importante é compartilhar (no espírito wiki da Internet) o que você tem para contar sobre como a sua experiência online transformou as várias vertentes da sua vida, seja individualmente, politicamente, culturamente ou espiritualmente.

O concurso é uma iniciativa da OneWebDay, uma iniciativa global sem fins lucrativos, criada por Susan Crawford, e deve ser escrita em inglês. As melhores histórias serão publicadas no site http://onewebday.org/stories/.

Conheça o resultado do concurso!

Sunday 20 July 2008

Devolvam


"Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português."
Oswald de Andrade
"Só quando a última árvore for colocada abaixo, só quando o último rio for envenenado, só quando o último peixe for capturado, só então vocês compreenderão que o dinheiro não presta para se comer e nem beber".
Profecia Cree
"Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar."
Pero Vaz Caminha, 1º de maio de 1500
Índios guaranis se mudaram no início do ano para uma área de sambaquis (cemitérios indígenas do período pré-histórico) à beira da praia em Camboinhas, Niterói.
O sambaqui de Camboinhas é considerado o mais antigo do Brasil, com cerca de 8 mil anos.
Os moradores de Camboinhas, um dos endereços mais valorizados de Niterói, se mobilizaram para retirar os índios do local através de medidas judiciais. A questão é controversa e ainda não se chegou à uma definição, já que os índios se instalaram em uma área de preservação ambiental.
Um área de preservação ambiental? Que bom! Vamos proteger também os nossos índios. E se, por acaso, as leis que regem as reservas ambientais não contemplam a causa indígena, cabe aí uma jurisprudência reparadora.
No dia 18 de julho, um misterioso incêndio destruíu as ocas dos índios...
As ocas se foram (por enquanto), mas isso não muda nada. Os índios continuam sendo os primeiros moradores desta terra. Os mesmos que aqui estavam há 1500 anos, quando os portugueses chegaram. Vamos apoiá-los e devolver-lhes o que lhes pertence, a sua terra.
Fonte:
Fotos:

Indians, stay

At the beginning of the year a group of Indians built huts and settled on Camboinhas Beach on the outskirts of the city of Niterói (in Rio de Janeiro State, Brazil).
The huts were built by some 50 members of the Guarani ethnicity because the beach was their ancestral property, where indigenous cemeteries of archaeological importance are located.
The inhabitants of Camboinhas residential neighborhoods had begun a process to force the authorities to expel the Indians from the valuable beach property, but that has been suspended while Funai studies the truth of the Indians' argument.
A fire has recently destroyed six huts built by this group.
Dear Indians, this doesn´t change anything, don´t give up and stay, this land belongs to you.
Source:

Saturday 19 July 2008

Rio que mora no mar

Cara Elizabeth,

Acabei de ler a matéria que saiu sobre você no Globo. Você é a designer Elizabeth de Mattos Dias, que resolveu espalhar pela Internet só notícias boas sobre o Rio.

Você enviou uma corrente de e-mails chamada "Rio que mora no mar" para 50 amigos com fotos de cinemas antigos do Rio, a sua corrente bombou e você virou capa de jornal como notícia boa! Parabéns!

Também sou amante do Rio, do mar, de cinema e de notícias boas. Também acredito em soluções. Também acredito que é nas soluções que devemos colocar o nosso foco e não nos problemas. Dar espaço para o positivo, para o que agrega e para o que constrói é uma escolha possível e um caminho viável.

Reproduzo aqui embaixo alguns trechos da matéria que foi publicada sobre a sua iniciativa.

"Não é um protesto, diz Elizabeth, mas um passatempo que acabou virando uma manifestação por tempos melhores para os cariocas, além de ser uma corrente que, ao contrário daquelas com propagandas ou lendas urbanas, malvistas, tem feito sucesso por onde passa."

"-De 2002 a 2006, fiz um informe pela Internet, que mandava só pra amigos também, o "Gudinius", porque nele eu só comentava curiosidades e notícias positivas, do Brasil e do mundo. Parei por falta de tempo e agora tive vontade de recomeçar e fazer algo só sobre o Rio."

"-Não é um protesto o que faço, apenas um passatempo, porque se você fala de coisa ruim, começa a entalar. Passeata não resolve nada, só serve para aparecer nos jornais. Mas é uma forma de as pessoas se manifestarem, e cada se manifesta como quer. Minha forma de manifestação é mandar esses e-mails com meu amor por esta cidade."
Cara Elizabeth, a minha forma de manifestação é reunir neste blog (quando dá, publico em inglês e em português) notícias boas como essa.

Fonte:
Jornal O Globo, Segundo Caderno, 19/07/2008
http://www.gda.com/consulta_noticias.php?idArticulo=594674
http://www.arturdatavola.com/Links_Uteis/Cafe/Gudinius_60.html
Agora já tem blog (acabei de achar, 30/08/2008):

Wednesday 16 July 2008

One Thousand Origami Cranes

One Thousand Origami Cranes (千羽鶴, Senbazuru or Zenbazuru?) is a group of one thousand origami paper cranes held together by strings.
An ancient Japanese legend promises that anyone who folds a thousand origami cranes will be granted a wish by a crane, such as long life or recovery from illness or injury. The crane in Japan is one of the mystical or holy beasts (others include the dragon and tortoise), and is said to live for a thousand years.
The Thousand Origami Cranes has become a symbol of world peace through the story of Sadako Sasaki, a Japanese girl who contracted leukemia as a result of radiation from the atomic bombing of Hiroshima during World War II. Her story is told in the the book "Sadako and the Thousand Paper Cranes".
Several temples, including some in Tokyo and Hiroshima, have eternal flames for World Peace. At these temples, school groups or individuals often donate Senbazuru to add to the prayer for peace. The cranes are left exposed to the elements, slowly dissolving and becoming tattered as the wish is released. In this way they are related to the prayer flags of India and Tibet.
Source:

Related links:

Sunday 13 July 2008

The naming of Brazil

1)One of the most thorough examinations of the phoneme "brz" is associated with the color red, tracing its origins to ancient Middle Eastern history.

2) Brazil was the name of an island of medieval Celtic legend, supposedly west of Ireland ("Brasil" is bisected island southwest of "Hibernia") and visited by St. Brendan in the early Middle Ages. That island, "Hy Brazil" was recounted in the novel Summer of the Red Wolf by Morris L. West to be a "blessed stormless isle, where all men are good and all the women pure and where God retreats for a recreation from the rest of us."

3) The word "brazil" is associated with a type of dyewood tree (Caesalpinia sappan) that grew in the Indian regions of the Portuguese empire.

A origem do nome Brasil

"O Brasil tem este nome por causa do pau-brasil, certo? Nem tanto. Embora o "pau-brasil" com certeza tenha tido participação no batismo do território oficialmente descoberto por Cabral, a palavra "brasil" é repleta de significados - e muito mais antiga que o nome da árvore. De fato, uma das tantas ilhas mitológicas espalhadas pelo Mar Tenebroso se chamava
Hy Brazil. Era um território lendário, associado com a trajetória de São Brandão, místico irlandês que, no ano 565 da era cristã, tinha partido para o o oceano em busca de uma terra sem males. Depois de terrível peregrinação náutica, o religioso enfim chegou a uma ilha "movediça, ressonante de sinos sobre o velho mar". Batizou-a de Hy Brazil, a Terra da Bem-Aventurança. Brazil provém da palavra celta "bress", origem do inglês "bless" - que quer dizer "abençoar".
Portanto, o nome do Brasil nasceu não só da árvore abatida aos milhões, mas também de uma ilha abençoada. A certeza de que a ilha do Brasil de fato existia era tal que, até 1624, expedições ainda eram enviadas a sua procura e o nome podia ser visto em mapas desenhados em 1721 por respeitáveis cartógrafos europeus."
Fonte: Eduardo Bueno in "Brasil: Terra à Vista!", Editora L&PM, pág 124.

Wednesday 9 July 2008

Lei Seca reduz atendimento hospitalar

A Lei Seca, que pune quem dirige embriagado, já reduziu em 55% o número de vítimas de acidentes de trânsito na capital paulista, durante os fins de semana (dados de 09/07/2008, Jornal O Globo).

O município do Rio também registrou queda na média diária de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito - de 14% a 21% - no últimos 20 dias, desde que entrou em vigor a Lei Seca para motoristas (dados de 10/07/2008, Jornal O Globo).

A Lei 11.705 de 19 de junho de 2008, e que entrou em vigor em 20 de junho de 2008, prevê mais rigor contra motoristas que ingerirem bebidas alcóolicas. A partir do limite de dois decigramas de álcool por litro de sangue para os motoristas, a pessoa será multada em R$ 955, perde a carteira e tem o carro apreendido. Acima de 6 decigramas - equivalente a uma lata de cerveja -, é crime com pena de até três anos de prisão.

Tire suas dúvidas
1- Quanto de álcool é permitido beber antes de dirigir com a mudança?
Ué? Nada. Se quiser beber, não dirija.

***
Um amigo me lembrou outro dia que na década de 90 os ecologistas eram chamados de "eco-chatos" (ele inclusive era assim denominado). Hoje eles já podem correr pro abraço.

Vamos deixar aqui essa previsão. Em uma ou duas décadas, os que hoje se queixam da Lei Seca, estarão a incensá-la. E, quem sabe, sequer precisaremos dela.

Sunday 6 July 2008

Simplicidade Voluntária

"Vida simples ou simplicidade voluntária (em inglês: Downshifting) é um estilo de vida no qual os indivíduos conscientemente escolhem minimizar a preocupação com o "quanto mais melhor", em termos de riqueza e consumo. Seus adeptos escolhem uma vida simples por diferentes razões que podem estar ligadas à espiritualidade, saúde, qualidade de vida e do tempo passado com a família e amigos, redução do stress, preservação do meio ambiente, justiça social ou anti-consumismo , enquanto outros escolhem viver mais simplesmente por preferência pessoal ou por razões econômicas - embora a vida simples seja essencialmente uma escolha e nada tenha a ver com "pobreza forçada".

A pobreza é involuntária e debilitante, a simplicidade é voluntária e mobilizadora, adverte Duane Elgin, autor do livro Simplicidade Voluntária. Significa fazer um esforço consciente para descobrir o que realmente é importante e abrir mão do que é supérfluo, descobrindo assim que uma vida mais frugal exteriormente pode ser muito mais rica e abundante interiormente. Embora o ascetismo possa assemelhar-se à simplicidade voluntária, aqueles que aderem à vida simples nada têm de ascéticos. O termo downshifting (redução de velocidade, intensidade ou nível de atividade) é freqüentemente usado para descrever o ato de mudar de um estilo de vida de maior consumo para um outro, baseado na simplicidade voluntária."

Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Simplicidade_volunt%C3%A1ria)

Fundador do movimento no Brasil: Jorge Mello

Links relacionados:
http://www.youtube.com/watch?v=IieVAMs3dMk (Jorge Mello na TVE)
http://www.youtube.com/watch?v=IieVAMs3dMk (matéria sobre simplicidade voluntária no programa Fantásico da TV Globo)
http://institutofonte.org.br/criadores/node/612 (transcrição da matéria no programa Fantásico, da TV Globo)
http://www.simplicidadevoluntaria.com/socied.htm
http://www.simplicidade.net/abertura.htm

Voluntary simplicity

Voluntary simplicity: Living and having more with less

"Simple living (or voluntary simplicity) is a lifestyle individuals choose to minimize the 'more-is-better' pursuit of wealth and consumption. Adherents choose simple living for a variety of reasons, such as spirituality, health, increase in 'quality time' for family and friends, stress reduction, conservation, social justice or anti-consumerism. Others choose it for personal taste, personal economy or as participating in sustainable development.

According to Duane Elgin, "we can describe voluntary simplicity as a manner of living that is outwardly more simple and inwardly more rich, a way of being in which our most authentic and alive self is brought into direct and conscious contact with living."

Simple living as a concept is distinguished from those living in forced poverty, as it is a voluntary lifestyle choice. Although asceticism may resemble voluntary simplicity, proponents of simple living are not all ascetics. The term "downshifting" is often used to describe the act of moving from a lifestyle of greater consumption towards a lifestyle based on voluntary simplicity."

Source: Wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/Voluntary_simplicity)

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What is voluntary simplicity?

Voluntary simplicity means doing/having/living more with less--more time, meaning, joy, satisfaction, relationships, community; less money, material possessions, stress, competition, isolation. It doesn't mean depriving yourself; it doesn't mean buying "cheap" and always pinching pennies; it doesn't mean poverty. It does mean wanting what you have, and finding joy in having less; and recovering the connection with other people and with the Earth that alone makes life really worthwhile.

Source: http://www.greatriv.org/vs.htm

Useful links:
http://www.youtube.com/watch?v=b-dib6hSlcU
http://www.youtube.com/watch?v=3pv_3cAp7uo&feature=related